sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O Começo de um Caso de Amor Eterno!




Bom, quando eu tinha uns 10 anos eu comecei à ouvir música, na verdade rádio, nem lembro qual, mas eu ouvia e gostava do A-Ha...heheheh aí um dia um primo da minha mãe viu um vinil que eu havia ganho do meu pai e falou: "Que isso q vc tá ouvindo? Ah isso não é música, vc tem que ouvir Iron Maiden!" E me emprestou logo de cara o The Number of the Beast.... aí pronto! Não teve mais A-Ha q me segurasse.....



Eu assistia Clip Trip todo dia e ouvia 89FM, e aos domingos colava o ouvido no rádio pra ouvir o Comando Metal, eu ouvia num rádio-relógio mto do vagabundo e tinha um daqueles gravadores e gravava o áudio em fitas k-7 ficava no mais absoluto silêncio pra não estragar aquelas músicas q iria passar o resto da semana ouvindo até ninguém mais em casa aguentar.



Em 89 fui ao meu primeiro concerto, eu tinha 11 anos e meu pai foi comigo, foi uma gde estréia já q a banda em questão era aquela de q sou fã até hj, Metallica na turnê ...And Justice for Tour.



Ah, vale lembrar aqui q meu pai todos os sábados de manhã nos acordava com o som à todo volume tocando The Dark Side of the Moon, confesso q tinha vezes q eu tinha vontade de lançar aquele disco pela janela......heheheh (olha q heresia!).



Daí pra frente era só poster na parede, coleção de Rock Brigade (q tenho até hj!), juntar moedinhas tb pra comprar vinil, sábado na Woodstock e Galeria do Rock, e como diria nosso amigo Rob Lennon, Volume Sempre no Máximo!!! Meus pais quase enlouqueceram com a nova headbanger da família.

O que eu ouvia naquela época: Sepultura, Metallica, Motorhead, Deep Purple, Bon Jovi, Skid Row, Guns N' Roses (sim eu era poser tb....rs....), Iron Maiden, RxDxPx, Kiss, Sanctuary, Nuclear Assault, Megadeth, Judas Priest, Slayer, Golpe de Estado, Janis Joplin, The Doors e mtas outras bandas q não lembro agora (sinal da velhice...rs).

Acho q para algumas pessoas isso é só uma fase, mas para nós, amantes do bom e velho rock n' roll, é muito mais q uma fase, é um estilo de vida, é bom gosto musical, e como a nossa Kiss manda: A trilha sonora de nossas vidas!
E agora com a Anna, uma nova geração de headbangers surge na família! Já é uma tradição.

Meu Amor pelo Rock'n'Roll...

O meu amor pelo rock é bem conhecido pelos meus amigos e familiares. Eu tinha apenas 12 anos, e levava uma vida normal de adolescente quando uma colega minha trouxe um LP do Deep Purple, aquilo não era uma musica normal como outras tantas. Minha colega deu pouca importância, mas eu fiquei alí parada admirando a capa e me perguntando:”Que loucura é essa?” Foi amor a primeira ouvida...
Nas noites de sextas-feiras eu corria pra TV para assistir ao TV 2 Pop Show e aos sábados outro programa de rock: o Sábado Som, que me faziam suspirar e enlouquecer com os malabarismos de Ritchie Blackmore, Robert Plant e Jimmi Hendrix.
Não vivia ainda a época da net, mas conseguia sacar as informações certas graças às revistas britânicas... A história não acabava por aqui. Comecei a colecionar discografias de classic rock e não foi uma tarefa nada fácil. Afinal a grana era pouca e eu ajuntava cada moedinha pra poder comprar um “bolachão”.
Inclusive foi o rock que me deu forças para passar por momentos difíceis na época onde tudo era proibido.. Foi qdo. conheci meu primeiro namorado que era uma “discografia classic rock ambulante”. Aprendi muito com ele, até livros de rock nós colecionavamos. Child In Time foi a minha menina dos olhos..era viciante! In Rock do Deep Purple foi um dos responsáveis pela minha “formação” hard rock 70’s.
Era o néctar dos deuses! Nunca tinha ouvido nada desse álbum, nem uma música. Aquilo não foi feito por seres humanos mas sim por deuses! O intro totalmente distorcido de Speed King ou o single irresistível de Black Night me impressionava... Toda aquela sonzeira da guitarra, do baixo e aquela batera descontrolada era algo que me atraía e claro, aquele visual todo descaído e típico daquela época e as capas altamente ilustradas de cada disco. Ficava horas observando cada capa de LP, principalmente do Uriah Heep... Punha sempre em alto volume todos os LPs...
Passei e continuo passando a minha vida ouvindo várias preciosidades do classic rock...
Pena que esta nova geração teve a infelicidade de conhecer o lado estúpido da música. Estamos vivendo numa época de mp3 e muitos pensam que o vinil é só lixo, algo inútil.
A música atua, na minha opinião é muito artificial. Hoje não se diz quantos minutos tem uma música, mas sim quantos k-bytes.
A maioria das pessoas não sabem apreciar a arte da capa ou reconhecer o disco como uma obra prima.
Essa é um pouco da história do meu mundo rock’n’roll....
Bjkas. Classic Rock...